Gastronomia

Champagne ou espumante: sorte no Réveillon

O verdadeiro champagne tem origem na região de Champagne, na França. Foi graças ao monge beneditino Dom Pérignon (1639 – 1715), que esta maravilha foi descoberta, por acaso, no século XVIII.

Cabia ao religioso cuidar das parreiras ao redor da abadia de Hautvillers. Dom Pérignon acomodou seu vinho em garrafas de vidro para descansarem na cave, fechando-as com rolhas de cortiça. Qual não foi sua surpresa ao perceber que as rolhas começaram a estourar e a derramar o delicioso líquido? A bebida passou a ser associada à sorte, pois o monge teria afirmado que “bebia estrelas”.

Isso ocorreu porque a colheita na região de Champagne era prematura e o vinho fora produzido antes de completa a fermentação. O incidente rendeu ao monge notoriedade mundial que muito do esperto criou o método “champenoise” usando uvas Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonnay. Dom Pérignon passou a usar garrafas mais grossas e a colocar um arame para prender as rolhas.

Em 1927, o espumante produzido na região de Champagne ganhou o título de D.O.C. (Denominação de Origem Controlada) Por isso, todo champagne é espumante, porém nem todo espumante é champagne.

Isso não tira o mérito dos espumantes, já produzidos com muita qualidade em várias regiões do mundo. Os do Brasil são muito apreciados. Para saber mais e aprender receitas com a bebida acesse:

www.tudogostoso.com.br

www.casarioverde.com.br

www.famigliamancini.com.br

www.vinhosriosol.com.br

www.bebidasdosul.com.br

www.vinicolagaribaldi.com.br

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A marca Dom Pérignon pertencia à Maison Mercier, mas não era utilizada. Em 1927, uma herdeira dos Mercier casou-se com um herdeiro dos Chandon e, como dote, ofereceu o nome Don Pérignon. Somente em 1935 a Moët & Chandon passou a fabricar a marca Don Pérignon, inicialmente, embarcando um lote de 300 garrafas da safra de 1921 para Londres. Se foi sucesso? Imagine…

Blima Bracher

Blima Bracher é jornalista, formada pela UFMG e Engenheira Civil. Trabalhou doze anos em TV como repórter e apresentadora na Globo e Band Minas. Foi Editora da Revista Encontro e Encontro Gastrô. Escritora, cineasta e cronista premiada.

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