Tudo surgiu como um sonho, que se tornou realidade pelo esforço e dedicação dos irmãos Ênnio, Décio, Evangelina e Sylvia Alves de Vilhena.
Em 1978, após se aposentarem, os quatro viajaram pelo país fazendo pesquisas, fotos, documentando e fazendo croquis dos monumentos brasileiros mais emblemáticos e bonitos da nação.
As réplicas, não são simples maquetes, mas obras de arte, pois tem o cuidado de serem feitas com os mesmos materiais dos originais, sem uso de produtos sintéticos.
Sinos, portões, lampiões, grades, balaústres, portas, colunas e janelas são feitos de cantaria, barro, pedras, amianto, metal, e o que mais fora usado nas construções modelo.
A riqueza de detalhes é encantadora, deixando boquiabertos os visitantes. . São 29 réplicas de monumentos, localizados em 24 municípios de 15 estados do Brasil.
Eles são uma aula de arquitetura brasileira, do modo de construção ao longo de 5 décadas e estilos. Estudantes e professores tem oportunidade única de se depararem com este rico acervo didático em um só local, enriquecendo o aprendizado de forma fantástica.
As portas foram abertas para a visitação pública em 1994, no distrito de Amarantina, em Ouro Preto.
Em 2006, o Museu foi eleito pelo Guia 4 Rodas Brasil a melhor atração do País, na categoria CONTRIBUIÇÃO ARTÍSTICA.
O artista mineiro Carlos Bracher escreveu sobre a obra
Lá funcionou também uma escola de artesanatos, utilizada para transmitir o conhecimento dos Irmãos à comunidade e, posteriormente, como escola de informática. O apadrinhamento veio do alemão Hermann Gorgen, presidente da LAZ – Lateinamerika Zentrum, ONG Alemã, que fomentava projetos socioeducativos na América Latina.
A Escola de Artesanatos recebeu o nome e Hermann Gorgen, em homenagem ao benfeitor alemão. Vários cursos, como corte e costura, crochê, artesanato em bambu, desenho, etc., foram coordenados pelos Irmãos Vilhena e ministrados por instrutores voluntários. Foram beneficiadas mais de 100 famílias da comunidade de Amarantina, possibilitando o desenvolvimento econômico e social do local.
Mas a visitação pública foi encerrada em 2016, quando se encerraram os projetos culturais que mantiveram o Museu das Reduções de Ouro Preto funcionando.
Graças a muito esforço, agora, mais inspirador que nunca, o Museu das reduções reabriu suas portas, fruto de uma parceria entre os empresários Renato Figueiredo, Desembargador aposentado e Carlos Alberto Xavier de Vilhena, sucessor/curador do importante acervo construído pelos Irmãos Vilhena.
Foi criado um complexo turístico, educativo e cultura, à margem da Rodovia dos Inconfidentes, em Cachoeira do Campo, distrito de Ouro Preto.
Já se encerravam as esperanças quando Renato Moreira Figueiredo, resolveu encarar o desafio de levar o acervo do Museu das Reduções para as margens da Rodovia dos Inconfidentes – BR 356 – criando, onde já mantinha seu empreendimento, o Espaço Vivenda, que será um importante equipamento turístico para Cachoeira do Campo, Ouro Preto e Região dos Inconfidentes.
Agora, o acesso ao Museu tornou-se um facilitador! A 15 minutos da Praça Tiradentes, no KM 77, da Rodovia dos Inconfidentes, o visitante encontrará, no mesmo local do acervo do Museu das Reduções, um restaurante e lanchonete de qualidade (com diversas opções em lanches e refeições), espaço para reuniões empresariais, playground, sanitários, WIFI, posto de combustível, parque com anfiteatro e belo paisagismo, tudo isso com amplo e fácil estacionamento.
Assim, o sonho inicial dos irmãos Vilhena de criar um legado artístico e cultural que, através do turismo, possibilitasse, também, o desenvolvimento econômico e social da sua comunidade, se mantem vivo: “Graças ao hercúleo trabalho desenvolvido ao longo de 3 décadas pela família Vilhena, em prol da preservação da memória arquitetônica nacional. Agora, em Cachoeira do Campo, graças ao desprendimento e sensibilidade de um grande ouropretano, por adoção, como eu, o Dr Renato Figueiredo, o Museu tem merecido a aprovação unânime de seus milhares de visitantes”, diz Carlos Alberto Xavier de Vilhena.
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