Sou a rainha de mármore, que foi cuspida do tabuleiro. Estou em fuga pela floresta cinza, escapando longe de peões cavalos, bispos e torres. Meu marido, o rei, estremece ao longe, mas segue firme ao caminho do mar.
O novo é melhor aceito. Mas a vanguarda segue apedrejada. Sento-me numa pedra. Sinto o suor frio escorrendo pelas costas. Minhas espátulas mexem em vibrato. Algum perfume verde preenche os pulmões. Alfazema in natura tem um aroma incrível.
Ouço gritos e festejos ao longe. Agora estou segura. Tenho camas e camafeus. Enferrujados e ainda belos. Queria o trote equino. Mas tenho lareira e vinho tinto. Meu Rei é de mares calmos. E diz que sou sua sereia. Sereia das Montanhas. Seria Oxum minha guia? Me sinto entre Xangô e Oxalá.
Mas sou cristã pela essência de entrega. Cristiana por atos, desejos e passos. A Via Crucis me espera? Já eu espero a Via Iluminada. A rua livre e receptiva. Cetim azul quero usar à noite. Tal como fui anjo no altar do Pilar. Um canto tênue ecoa no varal. São roupas finas querendo voar.
Imagem: Patrick de Araújo Texto: Patrick de Araújo/ Revisão: Victor Stutz Na última quinta-feira, dia…
O documentário explora o papel da juventude na agroecologia e a relevância de fortalecer práticas…
Imagem: Neno Viana - PMOP Por: Vívian Chagas A primeira etapa das obras de restauração…
Ouro Preto se prepara para receber um dos maiores públicos da história, com uma estimativa…
Na última sexta-feira (22), o Anexo do Museu da Inconfidência, em Ouro Preto, foi palco…
A mais tradicional Semana Santa de Minas sera um espetáculo arrebatador pelas ruias e templos…