Sou a rainha de mármore, que foi cuspida do tabuleiro. Estou em fuga pela floresta cinza, escapando longe de peões cavalos, bispos e torres. Meu marido, o rei, estremece ao longe, mas segue firme ao caminho do mar.
O novo é melhor aceito. Mas a vanguarda segue apedrejada. Sento-me numa pedra. Sinto o suor frio escorrendo pelas costas. Minhas espátulas mexem em vibrato. Algum perfume verde preenche os pulmões. Alfazema in natura tem um aroma incrível.
Ouço gritos e festejos ao longe. Agora estou segura. Tenho camas e camafeus. Enferrujados e ainda belos. Queria o trote equino. Mas tenho lareira e vinho tinto. Meu Rei é de mares calmos. E diz que sou sua sereia. Sereia das Montanhas. Seria Oxum minha guia? Me sinto entre Xangô e Oxalá.
Mas sou cristã pela essência de entrega. Cristiana por atos, desejos e passos. A Via Crucis me espera? Já eu espero a Via Iluminada. A rua livre e receptiva. Cetim azul quero usar à noite. Tal como fui anjo no altar do Pilar. Um canto tênue ecoa no varal. São roupas finas querendo voar.
Imagem: Patrick de Araújo Já imaginou caminhar por um cenário que parece ter saído diretamente…
E eu que 'thanks God" vivi para ver o conceito Mandraka influenciar de novo a…
Ela a beijou como a extensão de sua própria carne: tenra, macia, suave, sem pelos…
No meu batuque, se não entro eu, tu não vai entrar Vila Rica de pulsos…
Porque insistem, velhas pedras, a me sustentarem o corpo? Porque trouxeram-me os tempos de volta…
Quando o conheci, ele já era um senhor de meia idade. Eu, uma menina recém…