Sou a rainha de mármore, que foi cuspida do tabuleiro. Estou em fuga pela floresta cinza, escapando longe de peões cavalos, bispos e torres. Meu marido, o rei, estremece ao longe, mas segue firme ao caminho do mar.
O novo é melhor aceito. Mas a vanguarda segue apedrejada. Sento-me numa pedra. Sinto o suor frio escorrendo pelas costas. Minhas espátulas mexem em vibrato. Algum perfume verde preenche os pulmões. Alfazema in natura tem um aroma incrível.
Ouço gritos e festejos ao longe. Agora estou segura. Tenho camas e camafeus. Enferrujados e ainda belos. Queria o trote equino. Mas tenho lareira e vinho tinto. Meu Rei é de mares calmos. E diz que sou sua sereia. Sereia das Montanhas. Seria Oxum minha guia? Me sinto entre Xangô e Oxalá.
Mas sou cristã pela essência de entrega. Cristiana por atos, desejos e passos. A Via Crucis me espera? Já eu espero a Via Iluminada. A rua livre e receptiva. Cetim azul quero usar à noite. Tal como fui anjo no altar do Pilar. Um canto tênue ecoa no varal. São roupas finas querendo voar.
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