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Carabina, ativista pelas minorias, ganha bateria em Ouro Preto

POPULAR EM OURO PRETO | A Bateria Feminina Efigênia Carabina, uma iniciativa do sindicato ASSUFOP, vai fazer hoje o seu primeiro ensaio em Ouro Preto. Com a presença confirmada de Adriana Carabina, filha de Efigênia Carabina a bateria promete muita animação e participação nas lutas sociais e populares da cidade de Ouro Preto. Segundo a servidora da UFOP e vice presidente do sindicato Assufop, Paula Stockler, a ideia é trazer a música e a coletividade feminina para dialogar com as pautas da cidade. Segundo a servidora técnica-administrativa :

“A bateria será um espaço para reunir mulheres e integrar a sociedade e a universidade, criando possibilidades de aprendermos ritmos e dialogarmos sobre os contextos políticos locais e nacionais onde nós mulheres estamos inseridas.”

Outra novidade da bateria Efigênia Carabina é a presença de uma maestrina na regência do grupo, que irá auxiliar e ensinar as mulheres sobre técnicas musicais e ritmos com diversos instrumentos. Raphaela Lopes é formada em musica na UFMG e tem experiência no cenário musical de Minas Gerais e grupos femininos. O Jornal O Decolonial entrou em contato com Raphaela Lopes que será a regente da bateria de mulheres Efigênia Carabina, ela nos contou um pouco sobre sua perspectiva e o papel da mulher na sociedade :

“Eu estou muito animada, especialmente por saber que várias mulheres toparam compartilhar dessa experiência com gente. No mundo onde nós mulheres crescemos ouvindo que nosso objetivo de vida se resume no cuidado do outro, é cada vez mais importante participarmos de ações que tiram a mulher desse lugar predestinado pelo patriarcado. É importante mostrarmos que o “lugar de mulher é onde ela quiser” inclusive tocando percussão, muitas vezes tocados por homens. É extremamente importante ocuparmos esses lugares e usarmos da nossa voz para levantar questionamentos sobre feminismo e o espaço da mulher na sociedade. Temos a honra de levarmos o nome da Efigênia Carabina, mulher de luta pioneira no movimento feminista e em tantos outros em Ouro Preto. Por tudo isso estou extremamente animada em partilhar desse momento com tantas mulheres.” Com.BlimaBravher

Blima Bracher

Blima Bracher é jornalista, formada pela UFMG e Engenheira Civil. Trabalhou doze anos em TV como repórter e apresentadora na Globo e Band Minas. Foi Editora da Revista Encontro e Encontro Gastrô. Escritora, cineasta e cronista premiada.

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