Dizem que o bom filho a casa torna. E foi o que aconteceu com a ouro-pretana Renata Queiroz (foto). Apesar de jovem, a chef é formada pela Le Cordon Bleu de Paris e trabalhou em vários lugares, antes de eleger sua terra natal como ponto para abrir seu negócio. O restaurante Graciete, tem sotaque francês, com toques dos ingredientes locais e a assinatura da chef.
BB: Onde nasceu e onde foi criada?
RQ: Nasci e fui criada em Ouro Preto. Aos 18 me mudei pra Brasília, depois BH e Paris.
BB: Quando percebeu a vocação para a gastronomia?
RQ: Minha mãe sempre cozinhou muito bem, mas até então, eu só a ajudava. Quando saí de casa, sentia falta de uma comida caseira e gostosa. Comecei a comprar livros de cozinha e fui me apaixonando pelo assunto.
BB: Tem lembranças de infância que te remetem ao gosto pela cozinha?
RQ: Várias! Meu passatempo preferido com minha avó era fazer bolos. Adorava fazer brigadeiro nos aniversários. Esperar ansiosa pela Páscoa para comer a torta de bacalhau da minha mãe. Nossa, são muitas!
BB: Fale um pouco sobre sua formação profissional e sobre sua atuação no mercado.
RQ: Sou formada em cozinha e confeitaria pela Cordon Bleu Paris. Adoro a correria e imprevisibilidade da vida de cozinheiro. Trabalhei em vários lugares antes de abrir o restaurante, em Paris e em Minas Gerais. Hoje, sou chef e proprietária do Graciete em Ouro Preto/MG. Gosto muito de ter um restaurante. Posso usar minha criatividade tanto para os pratos quanto para a música, decoração, etc.
BB: Você estudou fora e fez o Le Cordon Bleu. O que te levou a voltar para sua terra e abrir seu negócio em Ouro Preto?
RQ: Já trabalho na área faz um certo tempo. Sentia necessidade de novos desafios e, por acaso, a casa onde minha bisavó morou estava desocupada. Visualizei o conceito e o restaurante e resolvi abrir.
BB: O que acha da gastronomia local? Acha que atende bem aos milhares de turistas que visitam a cidade todo ano?
RQ: A cidade é muito rica em termos de variedade. Cada estabelecimento oferece uma experiência e uma culinária muito única.
BB: Como a gastronomia brasileira é vista lá fora?
RQ: Com muito interesse. Temos uma culinária muito única e uma variedade absurda de ingredientes.
BB: Qual é o foco principal do seu restaurante, o Graciete?
RQ: Servir boa comida com técnica, criatividade e ingredientes frescos.
BB: O nome é uma homenagem a sua avó?
RQ: Sim, ela sempre foi uma grande inspiração para mim.
BB: Quais são os seus planos para o futuro?
RQ: Criar mais pratos, mais restaurantes, continuar exercitando a criatividade.
BB: Fale sobre sua linha de produtos fora o restaurante.
RQ: Em breve, voltaremos com a linha de confeitaria (bolos, biscoitos, brownies, etc) por encomendas. Atuamos também como buffet e, em breve, vamos fechar turmas para aulas.
Foto de Rafael Sandim
** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.
Adoro o Graciete!! Restaurante com muito estilo e personalidade! Comida divina! Recomendo
Adoro o Graciete!! Restaurante com muito estilo e personalidade! Comida divina! Recomendo