Grande encontro: Zé Celso Martinez lança manifesto na Casa da Ópera e é retratado por Bracher em Ouro Preto - Blima Bracher
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Grande encontro: Zé Celso Martinez lança manifesto na Casa da Ópera e é retratado por Bracher em Ouro Preto

Dos maiores nomes do teatro brasileiro, o dramaturgo, ator, diretor e homem de teatro, Zé Celso Martinez Corrêa foi, sem dúvidas, o maior nome a pisar no palco da Casa da Ópera, em Ouro Preto, após a reabertura do espaço, este ano.
Emanando boas energias, Zé Celso, criador do Teatro Oficina, lacrou a volta em plenos pulmões da casa, que é o mais antigo teatro das Américas em funcionamento. A ocasião marcou os 50 anos do Manifesto Antropofágico, escrito pelo Modernista Oswald de Andrade e propôs discussão atualizada sobre o tema. No palco se revezaram nomes como a filósofa Márcia Tiburi, com a mediação de Beatriz Azevedo, que lançou, recentemente livro destrinchando o Manifesto Antropofágico às luzes dos cânones atuais.
Tomado por sons e fruições da cultura nativa brasileira, Zé Celso magnetizou a plateia e foi muito aplaudido ao propor novo manifesto: “O pré-sal é nosso”. Martinez afirmou que a Cultura é a única saída para o mundo e bradou : “ – Educação sem Cultura é nada”.
Em tom ritualístico do idioma Tupy Guarani, Zé Celso terminou o encontro conduzindo o público num círculo de dança e canto, que se formou dentro do teatro e saiu tomando as ruas, em emocionante apoteose, em frente à Igreja do Carmo.
Na plateia estavam atores; professores; filósofos; artistas; o Secretário de Cultura e Patrimônio de Ouro Preto, Zaqueu Astoni; o Secretário de Turismo de Ouro Preto, Felipe Guerra; o Estado da Cultura do estado, Ângelo Oswaldo; além do mestre dos retratos, o artista Carlos Bracher. Após o evento, Bracher e Zé Celso se abraçaram naquele domingo de ramos (aliás, muitos empunhavam os ramos naquele dia). Como numa comunhão, surgiu a ideia de um retrato do dramaturgo pelo pintor. Ambos se dirigiram ao atelier de Bracher, naquela mesma rua, e lá protagonizaram diálogo de olhares e cumplicidade, ao som da “Floreta Amazônica”, de Villa –Lobos. Final mais “Antropofágico” impossível. Divido com vocês em fotos e vídeo.
9 de bril de 2017

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https://youtu.be/xrSVB791GI8

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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Foi Sensacional , maravilha de retrato e Matéria BB !!! Parabéns

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