Crônica por Blima Bracher: ” Meus dias de vampira “
Porque, de vez em quando, dá vontade de ouvir música francesa, de óculos escuros, no meio da tarde, com cortinas fechadas.
Começar com Bruni e finalizar com Brel. Sem dispensar o inglês do Paramore, sobrevoando florestas. Nem o baianês metálico da Pitty: “Só por hoje não vou tomar minha dose de você”.
Vampira, eu? Só duas vezes por ano.
Porque ser Cinderela dá trabalho. E detesto andar descalça.
Deus me livre de perder o sapato … A meia noite, então? Socorro.
Cadê minhas Havaianas
? Preferia ser Dona Baratinha, com muito dinheiro na caixinha. Mas hoje estou soturna. Embora meus crushes sejam lobisomens.
Eventualmente, algum vampiro.
Falando em fábulas, adoraria estar no cortejo real, no momento em que o moleque grita: ” O rei está nu”.
E hoje, especialmente hoje, trocaria o lobisomem por um vampiro. A não ser que o lobisomem fosse o Benício del Toro.
Aí não trocava era nunca.
“Pourtant quelqu’un m’a dit
Que tu m’aimais encore
C’est quelqu’un qui m’a dit que tu m’aimais encore
Serait ce possible alors”.
Depois escuto “Sua Estupidez”, na voz de Gal.
Dou um pulinho nostálgico na infância com “20 e poucos anos” do Fábio Jr, que minha irmã beijava na tela da TV. Sorry , Lalá. Não resisti. E pra abrir a cortina e espantar o mofo, só mesmo um pancadão funk.
Kondzilla exorciza qualquer vampiro. Praticamente uma defumação musical. Fui.
A Casa dos Conselhos empossou os membros do Conselho Municipal dos Direitos da População LGBTQIAP+…
O 4º Festival Gastronômico de Ouro Preto acontece na Praça da UFOP, no bairro Pilar,…
O campo society, localizado na Praça José Marçal, no bairro Bauxita, será reinaugurado após manutenção…
No último sábado, 23 de agosto, aconteceu o Seminário Café dos Inconfidentes, primeiro seminário técnico…
A Trupe Sons do Brasil está de volta às estradas mineiras com seu espetáculo cênico-musical…
O Museu Casa dos Inconfidentes, localizado na Vila Aparecida, ficará fechado para reforma a partir…
Ver Comentários
;muito bom!