Dez motivos para o enorme sucesso de Vikings - Blima Bracher
Blima Bracher

Dez motivos para o enorme sucesso de Vikings

O amor e amizade superam religião, raça e preconceitos em Vikings

Athelstan e Ragnar: amizade e humanidade acima de preceitos religiosos, raças e convicções

– A amizade e o amor estão acima de religiões e classes sociais. Quando o Viking Ragnar Lothbrok ( Travis Fimmel) declara ser irmão e aceita se converter ao Cristianismo para se encontrar no paraíso Cristão com o amigo , o Monge Athelstan ( George Bladgen) , eles comungam de um ideal humanitário de igualdade entre os seres que se ligam muito mais por afinidade e amor que por qualquer outro vínculo. O monge Athelstan, por sua vez, aceita o bracelete Viking, dado aos guerreiros das tribos Escandinavas.

A amizade, independente de tudo, entre Ragnar e Athestan

– A história é contada do ponto de vista dos escandinavos, deixando o eixo- Europa –América, a que estamos acostumados nos Ocidente e abrindo outras formas de relações sociais, interpessoais, hierarquias, conjugais, etc

Olhar sob a ótica Viking

– A justiça sempre é feita, pois o julgamento do quadrado, onde as pendêncías são resolvidas assim que são criados os atritos, leva-nos a valorizar uma cultura primitiva, onde quem merece, deve pagar. No Ocidente a morosidade e as burocracias do sistema romano que rege o Direito, muitas vezes cria em torno de questões simples uma teia de aranha que cega e prejudica.

Justiça livre de julgamentos alheios e burocracia

– O homossexualismo é tratado com naturalidade e o amor entre iguais visto como algo absolutamente comum. O relacionamento entre Lagertha ( Katheryn Winnick) e Astrid (Josefin Asplund) é genuíno, puro e sem interesses, ao contrário do que acontece em muitos casais heterossexuais.

Amor genuíno e sem interesses entre pessoas do mesmo sexo

– As mulheres vão à guerra e escolhem seu destino, seja como donas de casa, seja como guerreiras. A elas é dada a condição de liberdade de ser, tenda também direito a voto, já se constituindo ali na Escandinávia dos anos 800 D.C. os pilares do que seria uma genuína democracia.

Lagertha é a Dama do escudo e vai à guerra , como outras mulheres

– A superação dos limites físicos. Ivar, Ragnarsson, o Desossado ( Alex Andersen), apesar de não ter o movimento das pernas e ser desfavorecido entre os outros quatro irmãos, consegue superar e torna-se um grande comandante Viking depois de seu pai Ragnar Lothbrok.

Ivar, o desossado supera seus limites e torna-se um grande comandante Viking

– A possibilidade de se nascer alguém e de se transformar no oposto daquilo é possível e depende da vontade do ser humano. Rollo ( Clive Standen) é um importante comandante Viking, irmão de Ragnar e torna-se um nobre Europeu, ao fundar a Normandia , na França, como Rollon I.

Rollo como comandante Viking
Rollo I, o fundador da Normandia: de Viking a nobre europeu

– A coragem, a quebra de padrões e o avanço de fronteiras é mais valorizado que a submissão a regras impostas e à obediência aos parâmetros vigentes.

Rollo e sua cunhada Lagertha

– A religião Viking é ligada à natureza e o homem é visto como parte dela. Assim, há uma comunhão do homem com seu meio-ambiente. Os deuses se expressam através de fenômenos naturais e inserem o próprio homem neste ambiente.

Vide matéria sobre a Religião Viking neste site https://blimabracher.uai.com.br/cronicas-com-cafe/doze-locais-sagrados-dos-vikings/
Por Blima Bracher #blimabracher @blimabracher

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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pinguim pelado

Por que , hein?