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Dia do Rock: no palco, o mineiro KK

Ricardo descobriu a importància da música na sua vida ainda na infância, quando ouviu um acorde de sol maior vindo do violão do saudoso Tio Brandão em um dos churrascos de fim de semana da família.
Aquele som fez vibrar cada cromossomo das células daquela criança que, com os olhos arregalados, sentiu que estava viva!
A partir de então essa sua paixão aumentava a cada dia pois ele sempre via e ouvia seus pais cantando os mais variados tipos de músicas.
Chegando à adolescência, ele encontrou um tarol velho perdido na arquibancada do ginásio do Colégio Municipal Marconi, em Belo Horizonte, e passou a tocar na torcida organizada da sua turma durante as Olímpiadas Estudantis.
Se descobriu baterista e, em plena explosão do Rock Brasil, com uma bateria nacional totalmente desregulada, Cacá iniciava sua carreira na música. Dedicou-se com afinco. Teve aulas com muitos professores e tocou em muitas bandas de garagem com colegas de colégio. Foi nessa época que após um megashow do RPM, seu então vocalista Paulo Ricardo, atendendo a um pedido de autógrafo do jovem baterista, alterou, sem querer, a grafia do seu apelido de “Cacá” para “KK”.
KK cresceu e, ao mesmo tempo em que encarava os desafios da vida adulta, continuava se dedicando à sua paixão, passando por diversas bandas dos mais variados estilos, sempre dedicando tempo à composição de novas canções.
Depois de muitos altos e baixos, idas e vindas, KK sentiu que finalmente era chegada a hora de tornar públicas as canções que estavam “na gaveta” há muito e muito tempo e outras que foram compostas recentemente.
Surge então “A Gente Tenta Até Conseguir”, álbum com 12 composições de autoria do próprio KK, que, deixando a bateria de lado nas gravações, vem cantando em alto e bom som.
Todas as canções são fruto direto de suas vivências, observações e reflexões. Algumas delas são bem humoradas e divertidas, outras mais profundas e introspectivas, mas todas sempre trazem mensagens positivas, alegres, de esperança e fé na vida.
““A gente tenta até conseguir” é uma letra que eu fiz ainda nos tempos do Colégio Marconi. “Só uma vez” e “Não Falta Amor, falta Amar”, são duas composições que escrevi recentemente”. “A canção das canções” demorou 20 anos pra ficar pronta. “Mãe” é uma homenagem a minha Mãezinha. “Solidão pra que” retrata um momento bem difícil da minha vida. “Eu só quero namorar com você”, “Cala a boca e beija”, “Beijo por beijo”, “Menina ou mulher”, “Até que enfim” e “Ainda Quero”, foram inspiradas em um relacionamento amoroso, explica KK.

KK, ele mesmo
Blima Bracher

Blima Bracher é jornalista, formada pela UFMG e Engenheira Civil. Trabalhou doze anos em TV como repórter e apresentadora na Globo e Band Minas. Foi Editora da Revista Encontro e Encontro Gastrô. Escritora, cineasta e cronista premiada.

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