O melhor do Rio

No dia da Proclamação da República, saiba quais estabelecimentos fazem parte da história do Rio

Angu do Gomes- Desde 1955

No cardápio o angu tradicional recheado com miúdos, calabresa, frutos do mar, azeitona, carne moída, entre outras opções. A história começa em 1955 quando foi instalado no Centro Histórico do Rio de Janeiro, reduto da boemia carioca e palco das primeiras rodas de samba do local. Funciona de segunda a quinta, das 11h às 22h. Sábados, das 11h às 18h. Largo São Francisco da Prainha, 3, Saúde Contato (21) 2233-4561

Bar Brasil – Desde 1907

Eleito patrimônio cultural da cidade, o bar Brasil tem no cardápio influências da culinária alemã como kassler com salada de batatas, salsichão de vitela e bolo de carne. O chope, tirado de uma torre centenária é tradição do local.. Sua história remonta ao ano de 1907, quando foi fundado por austríacos. Chamava-se Bar Zeppelin, mas, após um ataque de manifestantes durante a Segunda Guerra Mundial teve o nome trocado para Bar Brasil. Porém a culinária continua com raízes germânicas. Funciona de segunda a sábado, das 11h à oh. Avenida Mem de Sá, 90, Lapa. Contato (21) 2509-5943

Bar Luiz- Desde 1887

O cenário é Art Déco e também palco de excelente cozinha alemã. Além dos chopes fazem sucesso as caipirinhas e drinques. A história remonta ao nome original. O Bar inicialmente chamava-se Zum Schlauch. Mas, 28 anos depois, um decreto que proibia nomes estrangeiros em estabelecimentos nacionais mudou para Bar Adolph, em homenagem a um sobrinho do fundador. Durante a Segunda Guerra Mundial foi ameaçado de destruição. Reza a lenda que Ary Barroso estava no local e tirou a ideia de destruição dos antinazistas. Então, o local passou a chamar-se Bar Luiz. Funciona nas segundas , das 11h às 17h. De terça a sexta, das 11h às 20h. Sábados, das 11h às 17h. Rua da Carioca, 39, Centro. Contato (21) 2262-6900

Café do bom, cachaça da boa- Desde 2003

Misto de bistrô e Bar está instalado num casarão tombado. Reúne cafés e cerca de cem rótulos de cachaça. Pertencendo a uma família ligada à livrarias e antiguidades, o barista Yansel Galindo foi convidado a implantar no imóvel um charmoso café. Funciona de segunda a sexta, das 10h às 20h. Sábados, das 10h30 às 14h30. Rua da Carioca 10 Centro. Contato (21) 2509-1018

Carioca da Gema- Desde 2000

Com a espírito de levar samba e chorinho aos clientes, o estabelecimento prima pelas apresentações musicais. Oferece quitutes e petiscos deliciosos. Foi instalado no fundo do antiquário Empório 100, o local tornou-se pequeno, obrigando os donos s procurarem um belo casarão tombado no coração da Lapa. Nascia assim o Carioca da Gema. Funciona de segunda a sexta, a partir das 19h e domingos a partir das 21h. Avenida Mem de Sá, 79, Lapa. Contato (21) 2221-0043

Casa Urich- Desde 1913

A Casa Urich foi construída no centro do Rio no século XX, com decoração tradicional e azulejos azuis e brancos. Especializada na culinária alemã, oferece no cardápio boas opções desde carnes até peixes, com bons preços. Foi fundado em 1913 pelo alemão Edmund Urich. Desde então é referência de culinária germânica na cidade. Foi comprado por um dos funcionários em 1950. Há 23 anos está sob o comando da família Fernandez. Funciona de segunda a sexta, das 12h às 23h; Rua São José 50, Centro. Contato (21) 2220-2224

Charutaria Síria- Desde 1912

Misto de charutaria , café e bistrô, tem tortas, brownies, quiches, saladas e massas. Oferece charutos cubanos e do Recôncavo baiano e boa carta de vinhos. O libanês Ali Haje Atue Neme chegou ao Brasil em 1912 e iniciou suas atividades como mascate de fumos e fósforos. Com a prosperidade, comprou uma casarão que funcionava como comércio embaixo e residência de sua família no segundo piso. O filho Mohamed deu continuidade ao negócio. Tem um painel de propaganda da Fiat Lux restaurado e que fora pintado em 1932. Charmoso, aconchegante e coberto por ladrilho hidráulico, a casa hoje é administrada pela neta do fundador.]Funciona de Segunda a sexta, das 9h30 às 18h. Sábados, das 9h30 às 14h. Rua Senhor dos Passos, 180 Centro. Contato (21) 2224-9550

Confeitaria Carolana- Desde 1934

A casa é a cara do Rio antigo, oferece pães artesanais de linhaça, quinua, multicereais e lights. Tem doces, como o Fedora, em formato de bola com chantilly e cereja. Faz encomenda para festas. Foi inaugurada em 1934 com o nome de Confeitaria Alemã, mas, durante a Segunda Guerra Mundial, ativistas antinazistas ameaçaram a casa que passou a chamar-se Carolana. A confeitaria foi comprada por um português. Funciona de segunda a sexta, das 7h às 19h. Sábados , das 9h às 14h. Rua Buenos Aires 124, Centro. Contato (21) 2252-7576

Confeitaria Colombo- Desde 1894 ( foto antiga de reprodução)

Patrimônio cultural, gastronômico, arquitetônico e cultural do Rio. Desde 1894, a Colombo reúne histórias por meio da gastronomia, que remete a época da Belle époque do Rio Antigo. Servem salgados, refeições rápidas, saladas, sanduíches e quitutes. Foi fundada em 1894 por um próspero comerciante português. Ainda hoje mantém os requintes e o ambiente sofisticado . Frequentado por artistas, intelectuais e políticos desde a Primeira República. Passou por vários donos, mas desde 1999 , está sob a gestão da mesma família. Funciona de segunda a sexta, das 9h às 19h30. Sábados e feriados, das 9h às 17h. Rua Gonçalves, 32, Centro. Contato (21) 2505-1500.

Cedro do Líbano- Desde 1948

Cardápio elaborado da culinária libanesa. Serve pratos executivos, com destaque para o cordeiro com hortelã e arroz com lentilha frita. Localizado no coração do Saara, é reconhecido com um dos mais genuínos e originais. Funciona de segunda a sábado, das 11h às 16h. Rua Senhor dos Passos, 231, Centro. Contato (21) 2224-0163

Rio Scenarium- Desde 1999

Boa bebida e comida aliados à música. Funciona num casarão do século XIX e reúne grande acervo de móveis e objetos históricos colecionados. Fica na Rua do Lavradio, reduto tradicional de antiquários cariocas. De terça a quinta, a partir das 18h30. Sexta, a partir das 19h e sábados, das 20h até o último cliente. Rua do Lavradio, 20 Centro. Contato (21) 3147-9000

Tabacaria Africana- Desde 1846

Os campeões de venda são os charutos e fumos para cachimbo. É um dos mais antigos comércios da cidade. Situada na Praça XV, em frente ao Paço Imperial. Descendentes de portugueses compraram a loja na década de 20. Foi frequentado por charuteiros famosos como Carlos Lacerda, Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. Funciona de segunda a sexta, das 9h às 20h. Sábados, das 9h às 13h. Praça XV, 38, Centro. Contato (21) 2221-3921

Blima Bracher

Blima Bracher é jornalista, formada pela UFMG e Engenheira Civil. Trabalhou doze anos em TV como repórter e apresentadora na Globo e Band Minas. Foi Editora da Revista Encontro e Encontro Gastrô. Escritora, cineasta e cronista premiada.

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