Tombada pelo estado, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e pelo município de Caeté, a Serra da Piedade faz parte do roteiro “Entre Serras”, que liga o Santuário da Piedade (em Caeté) ao Santuário do Caraça (em Catas Altas).
Os dois santuários são considerados grandes ícones de religiosidade do estado e fazem parte da rota religiosa do Circuito do Ouro. Agora, quem participa de algum retiro ou de algum evento noturno pode contemplar a nova iluminação da ermida, que realça sua arquitetura, com 100 lâmpadas de LED.
A igreja Ermida da Padroeira de Minas Gerais, que integra o complexo arquitetônico do Santuário Nossa da Piedade em Caeté (MG), foi consagrada basílica,, sendo o menor templo com esta insígnia.
A fama do lugar teria começado entre 1765 e 1767, conforme a tradição oral, com a aparição de Nossa Senhora, com o Menino Jesus nos braços, a uma menina muda de nascimento, cuja família vivia na comunidade de Penha, a seis quilômetros da Serra da Piedade. No momento, a menina teria recuperado a fala. O episódio tocou o coração do português Antônio da Silva Bracarena, que estava então na colônia para ganhar dinheiro. Ele se converteu e decidiu dedicar sua vida à construção de uma capela no lugar onde ocorrera o milagre.
O singelo templo dedicado a Nossa Senhora da Piedade começou a ser erguido em 1767 e, mais tarde, ganhou a imagem esculpida pelo mestre do Barroco mineiro – Aleijadinho. O artista possui obras espalhadas pelos demais roteiros do Circuito do Ouro. A consagração de Minas a Nossa Senhora da Piedade ocorreu em 1960, após o papa João XXIII reconhecer que Maria é a padroeira do estado.
Como reconhecimento da importância histórica e religiosa do lugar, a igrejinha ganhou o título de Basílica, que é concedido pelo Papa, após análise da Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos, do Vaticano. A determinação veio a partir de um pedido de Dom Walmor e dos bispos mineiros e, em junho deste ano, o arcebispo esteve em Roma levando um documento com as assinaturas dos religiosos e solicitando que a igreja fosse elevada à condição de Basílica. O pedido foi então acolhido pelo Papa Francisco, que conhece a história do santuário e já havia concedido a sua bênção apostólica a todos os peregrinos que visitam o território sagrado.
Com os novos títulos, Minas Gerais tem agora 16 basílicas, sendo duas no território da Arquidiocese de BH – a de Nossa Senhora de Lourdes, no Bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul, e a de Santo Cura D’Ars, no Bairro Prado, na Região Oeste da capital.Hoje, conforme especialistas, o título tem um sentido peculiar, sendo dado a igrejas que preencham alguns requisitos: ter qualidades artísticas e ser centro de concentração religiosa e piedade do povo. Para merecer o reconhecimento, são necessários documento oficial do Papa, sagração e coroação da imagem, entre outros.No mundo, são quatro as maiores: as de São Pedro, São Paulo, Santa Maria Maior e São João de Latrão, em Roma, Itália. Todas as demais são chamadas basílicas menores.
Foto de Samuel Flores
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