O Festival Cultura e Gastronomia Tiradentes encerrou sua vigésima edição com um saldo mais que positivo: 45 mil pessoas prestigiaram as delícias e atrações nos dez dias de evento, que, este ano, prestou homenagem ao estado de Minas Gerais para comemorar seus 20 anos de história, completados em 2017. Quem visitou a cidade histórica pode aproveitar mais de 200 atividades, entre aulas, jantares especiais, cozinha ao vivo, palestras, degustações, shows, peças de teatro, apresentações interativas, experiências e tours gastronômicos.
Ao longo dos dez dias do Festival, foram cerca de 150 profissionais envolvidos na produção, mais de 25 mil pratos vendidos, mais de seis toneladas de comida preparada e mais de 10 toneladas de resíduos destinados para reciclagem.
A cidade se dividiu em três espaços para que todos pudessem aproveitar da melhor forma a programação. A tradicional Praça da Rodoviária ganhou novos ares e recebeu shows, Cozinha ao Vivo e estandes com representantes dos mais importantes restaurantes mineiros. O Largo das Forras, chamado de Praça Senac do Conhecimento, foi o núcleo em que se concentraram aulas teóricas e interativas com grandes nomes da gastronomia, além de produtores que mostraram o melhor que Minas tem a oferecer de produtos artesanais. Este ano, um novo espaço agregou as atividades, a Praça Sesc Campo das Vertentes, que valorizou a gastronomia local da região, com mais chefs e atrações musicais para que o público vivesse inteiramente a experiência do festival.
Grandes nomes da gastronomia mineira estiveram presentes, como Ilmar de Jesus, do Casa Cheia (Belo Horizonte – MG), Rodrigo Zarife , do Ro.Za Bistrô (Belo Horizonte – MG) e Caetano Sobrinho, do A Favorita (Belo Horizonte – MG), que serviram pratos nos Restaurantes na Praça. Mais de 70 profissionais ligados à gastronomia realizaram aulas interativas, teóricas e práticas, compartilhando receitas, sabores e experiências com o público. No Espaço Cozinha ao Vivo na Praça da Rodoviária, Flávio Trombino, do Xapuri (Belo Horizonte – MG), ensinou a preparar uma Língua ao Pé, Fred Trindade, do Trindade (Tiradentes – MG), mostrou seu Arroz de Leitão, João Lombardi, do Ora Pro Nobis (Tiradentes – MG), fez um Bobó de Camarão com Milho Verde, Bernadete Guimarães (Montes Claros – MG) fez seu famoso risoto de carnes do Norte de Minas, e muito outros chefs mostraram a tradição do Estado.
Na Pousada Escola SENAC, a jornalista Juliana Perdigão conversou com João Dutra, produtor do queijo Catauá, iguaria mineira com tradição de mais de 250 anos, e Manuelle Ferraz falou sobre a cozinha do Vale do Jequitinhonha, região situada no norte do estado. Já no Espaço Interativo, o público pôde acompanhar o passo a passo para fazer Balas de Mel, junto à chef Iara Rodrigues, do Quitand’arte, e conhecer ingredientes típicos do cerrado com o chef Cassio Avelino, do Néctar do Cerrado (Belo Horizonte – MG). Houve ainda a oportunidade de experimentar queijos e cervejas mineiros, durante a aula de Eduardo Girão, saber sobre o papel do afinador de queijos com Gabriel Valadão, da Queijaria Bem Mineiro (Casa Branca – MG), no Espaço Degustação.
No novo espaço Praça SESC Campo das Vertentes foi possível comer delícias como o sanduba de pernil do restaurante Conto dos Réis (Tiradentes – MG) e adquirir produtos como a Cachaça Prosa Mineira, de Santa Rita de Caldas, os azeites e azeitonas do Olivais Gamarra de Baependi, e as Geleias Du Elvas, de Tiradentes. O chef Felipe Oliveira, do Tragaluz (Tiradentes – MG), ensinou a fazer um Ragu de Galinha D’Angola e Ronie Peterson, do Hotel SENAC Grogotó (Barbacena – MG) preparou uma Barriga de Porco crocante com PANCs.
Houve ainda eventos especiais e tours gastronômicos, com menus degustação preparados especialmente para o Festival em restaurantes como Pacco & Bacco, do chef Rafael Pires, Angatu, de Rodolfo Mayer, e Conto de Réis, de Eliza Rodrigues. O Festival se espalhou por toda a região através do projeto Experiências Comidas do Brasil, que levou o público a visitar produtores do Campo das Vertentes, in loco, como o Restaurante da Filó, em São João Del Rey, a fazenda do Queijo Catauá, em Coronel Xavier Chaves.
No Festival, aconteceu também a final do tradicional Concurso Queijo Minas Artesanal. A competição, que chegou a sua 10ª edição, elegeu os melhores queijos das sete regiões produtoras do estado: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro.
Para animar ainda mais a festa, a cidade se encheu de apresentações, peças de teatro, atividades para as crianças, filmes e shows de artistas como Fernanda Takai, Aline Calixto, Wilson Sideral Marcos Ruffato Quarteto e a banda Pedacinho de Céu.
O Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes faz parte do calendário do Fartura – Comidas do Brasil, um dos principais projetos de pesquisa de gastronomia do país. Ainda em 2017, a plataforma promoverá festivais em Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre e Belém.
Sobre o Fartura – Comidas do Brasil
O Fartura – Comidas do Brasil é um dos principais projetos de gastronomia do país. Nascida a partir Festival de Tiradentes, que em 2017 completa 20 anos, a plataforma tem como objetivo a valorização da gastronomia nacional, criando conexões entre ingredientes, receitas, produtores, chefs e restaurantes através de pesquisas e viagens pelo país.
A base do projeto é o conteúdo garimpado durante a Expedição Fartura, viagem que mapeia nossas diversas cadeias produtivas. A equipe do Fartura está na estrada desde 2012, conhecendo as receitas, as histórias e as cozinhas mais acolhedoras do país. Ao longo desses anos, a plataforma percorreu todos os estados brasileiros, passando por 208 municípios e rodando mais de 71 mil quilômetros. Posteriormente, todo o material produzido é divulgado em livros, documentários e programas de rádio, além dos eventos realizados ao longo ano. Esse conteúdo é ainda disponibilizado no Portal Fartura, lançado em 2017, trazendo receitas, histórias e personagens dos quatro cantos do Brasil.
Neste ano, o Fartura também está de marca nova, novo ícone, novo conceito que reforça o compromisso com a cultura e com as receitas e ingredientes que compõem as comidas do Brasil. Por isso, a partir de agora, a marca ganha um complemento: “Fartura – Comidas do Brasil”. A logo também destaca um ícone: o U. De origem tupi-guarani, o U significa comer, beber, ingerir. É o elemento básico nos principais símbolos e nomes ligados à alimentação dos povos indígenas brasileiros e agora integra a marca de uma das maiores plataformas gastronômicas do país.
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