Crônicas

“Vai Anitta” é melhor que o top 10 “Made in Honório”

“Vai Anitta” é 10 x melhor que o top 10 “Made in Honório”

Sorry os Waddingtons , mas “Vai Anitta” dá na cara do documentário bafo “Anitta , Made in Honório”, que ocupa o honorável top 10 da Netflix. Ambas as séries são originais do canal e foram lançadas com quase três anos de diferença.

Com a badalação de” Made in Honório”, dirigida por Pedro Waddington e produzida pela Conspiração, logo procurei assistir à série. Como boa fã de funk que sou, desde Claudinho e Buchecha e expectadora assídua do Insta de Anitta, (como outros 50 milhões de habitantes da Terra), senti que o documentário foi lançado meio a força, filho nascido com 7 meses. Algo visando ao Oscar? E porque não? https://www.instagram.com/anitta/?hl=pt-br

Cheguei a comentar na coluna anterior que achava que faltavam bastidores de clipes e participações internacionais, o que achei que tivesse a ver com Direitos Autorais…

Mas, pra minha surpresa, “Vai Anitta”, lançado há 3 anos tem tudo isso e muito mais.

Um documentário espontâneo, onde uma Anitta ainda preocupada em vestir roupas de marca e se comportar como a menina de comunidade tímida ficou evidente.

A “poderosa”, só aparece em “Made in Honório”, referência a Honório Gurgel, de onde a cantora veio. Em “Vai Anitta”, a menina tímida e o truque de transformação da Gata Borralheira em Cinderela aparecem com muito mais força.

Em “Vai Anitta”, a proximidade do protótipo de uma mega star fica mais latente, mais comovente, menos piegas.

Não é preciso explorar família. Aliás os roteiros se cruzam: no primeiro, o pai recebe um carro de presente, no outro o tio é o felizardo.

A parte humana de astros internacionais, a faceta gente, embora com muito mais maquiagem ( literalmente), fica bem mais evidente na série antiga.

Por que será?

Claro, Anitta produziu e dirigiu sua primeira série.

E gênios são gênios.

Por sua ascensão meteórica, além de estar no lugar certo e na hora certa, além de ter a bunda perfeita e saber rebolar, Anitta tem tutano e é antenada. Dessas antenas que captam tendências. A ponto de, como diretora, ser melhor há três anos que Andrucha e Pedro Waddington.

Não que eles não sejam geniais.

Mas, pra falar de Anitta, sorry, quem grita play é Anitta. E ponto final.

Blima Bracher @blimabracher #blimabracher
Blima Bracher

Blima Bracher é jornalista, formada pela UFMG e Engenheira Civil. Trabalhou doze anos em TV como repórter e apresentadora na Globo e Band Minas. Foi Editora da Revista Encontro e Encontro Gastrô. Escritora, cineasta e cronista premiada.

Posts Recentes

Essa pirua tá bem Mandraka hoje

E eu que 'thanks God" vivi para ver o conceito Mandraka influenciar de novo a…

24 de novembro de 2025

Ela a beijou, e o beijo nao precisava marcar paixão, nem tampouco a promessa de um reencontro

Ela a beijou como a extensão de sua própria carne: tenra, macia, suave, sem pelos…

21 de novembro de 2025

Crônica, por Blima Bracher neste dia da Consciência Negra. Homenagem a Chico Rey, do livro “Lira da Inconfidência “

No meu batuque, se não entro eu, tu não vai entrar Vila Rica de pulsos…

20 de novembro de 2025

Porque insistem, oh velhas pedras?

Porque insistem, velhas pedras, a me sustentarem o corpo? Porque trouxeram-me os tempos de volta…

19 de novembro de 2025

Minha relação de amor e ódio com um senhor italiano nas ruas de Belo Horizonte

Quando o conheci, ele já era um senhor de meia idade. Eu, uma menina recém…

18 de novembro de 2025

Neste novembro chuvoso, trago Lendas Urbanas de BH

Lendas urbanas de BH No alto de um descampado havia uma kafua, onde morava uma…

17 de novembro de 2025

Thank you for trying AMP!

We have no ad to show to you!