Crônica, por Blima Bracher: O seu caber no mundo. Cada um cabe no mundo do seu jeito. Pode ser pequeno, acanhado. Mas não se engane, Companheiro: caber pequeno, não é pros fracos. É caber no sapatinho, miudinho, sem sobrar. Se é esse o seu caber , saiba ser tudo em apenas quatro letras. Mas seja inteiro e exato, nunca chato. E não olhe pro vizinho ao lado: esfarfalhado, aparecido, exibido. Ele quer holofotes, ora bolas. Então que ganhe seus aplausos fortes e espalhe seu caber no mundo. Sem, porém nunca se esparramar além da conta. Conta? Que conta? Não existe conta. Cada um dá conta daquilo que é da própria conta. E estamos combinados. No final se passa a régua e ninguém quer dar quinhão daquilo que não lhe cabe. Esses são da malandragem. Espicham daqui e dali, querendo um cadim de cada caber. Cada um que tome conta do seu caber, porque caber demais aperta o vizinho e caber de menos aperta o coração. Seja a medida exata, mesmo que sua medida extrapole as outras medidas. Medidas certas são desmedidas e, por isso mesmo, tão perfeitas na sua imperfeição. Você é imperfeito, mas pode ser impecável .
Porque insistem, velhas pedras, a me sustentarem o corpo? Porque trouxeram-me os tempos de volta…
Quando o conheci, ele já era um senhor de meia idade. Eu, uma menina recém…
Lendas urbanas de BH No alto de um descampado havia uma kafua, onde morava uma…
A historiadora Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira é uma das mais importantes historiadores da arqueologia,história…
Mais de 200 alunos da rede municipal de ensino participaram, entre os dias 10 e…
Filho de Caetano Veloso, o cantor e compositor baiano se apresenta em Mariana, Ouro Preto…