O Círculo nascia em Pedro. Nem toda a nudez seria castigada. Como viver em terras tropicais e ignorar os encantos do corpo? Pedro Luiz foi ninado em braços firmes e aveludados de amas de leite. Doce deleite aquele cheiro doce. O perfume dos seios negros a acalentar-lhe a alma. Sim. Eram ritmicas em suas caminhadas. Circulares, abrangentes e belas. Descobriu este elemento perfeito sem ser hermético em retas. Havia tamanha beleza e formosura fora dos casarões. A vida corria solta e colorida, fora de esquadros. E Pedro queria ver a vida de perto. Nas esquinas e cantos.Longe de padrões. Mas como equacionar este desnexo? Teria que descobrir a fórmula. O som de violinos e orquestras não eram mais cardíacos que os atabaques. Os batuques de sugar os pelos. O arrepio dos rodopios e os pés de ciscar o chão. – Quero, pensava Pedro. Anaguas naturais. Ancas sem anquinhas. A pele sem pós. A boca sem baton. O tom em várias nuances. Que coisa linda de se ver e sentir. O vento dos canaviais a desobedecer as linhas retas.
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