Crônica, por @blimabracher: ” Ele dormia de valete pra não ter que sentir hálitos alheios” Quando ele deu um espremedor de frutas e ela o jogou no lixo, ainda embrulhado em papel colorido, ele percebeu que ela nunca seria mãe. Então ele começou a botar em prática seu plano: se afastaria pouco a pouco, como quem.precisa manter aceso um elo infinito e pujante. Mas ela não percebeu, ou fingiu que não viu
Ele procurava pelas ruas. Olhava… Se esgueirava… Se entregava. Dormia de valete pra não ter que sentir hálitos alheios … Alguém que pudesse guardar seus gens por mais algumas gerações, já que ele também era um elo perdido. Então ele achou. E calculou, milimetricamente, o momento para dispensá-la. O erro, teria que partir dela. Uma palavra mal dita. Malditas noites em cativeiro. E estourou. Saiu veloz pelo corredor. Ela bateu a porta, com a esperança de escutar o toque e o abraço costumeiros. Mas , no fundo, já sabia. E ela também dormiu de valete. Sem traí-lo. Apenas colocando seus óculos no lado oposto dos óculos do novo amigo. Então ela foi arrancada do tabuleiro. Já não podia escolher maridos. Carregava o peso de ser mulher e artista. Blima Bracher
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