Crônica, por @blimabracher: ” Ele dormia de valete pra não ter que sentir hálitos alheios” Quando ele deu um espremedor de frutas e ela o jogou no lixo, ainda embrulhado em papel colorido, ele percebeu que ela nunca seria mãe. Então ele começou a botar em prática seu plano: se afastaria pouco a pouco, como quem.precisa manter aceso um elo infinito e pujante. Mas ela não percebeu, ou fingiu que não viu
Ele procurava pelas ruas. Olhava… Se esgueirava… Se entregava. Dormia de valete pra não ter que sentir hálitos alheios … Alguém que pudesse guardar seus gens por mais algumas gerações, já que ele também era um elo perdido. Então ele achou. E calculou, milimetricamente, o momento para dispensá-la. O erro, teria que partir dela. Uma palavra mal dita. Malditas noites em cativeiro. E estourou. Saiu veloz pelo corredor. Ela bateu a porta, com a esperança de escutar o toque e o abraço costumeiros. Mas , no fundo, já sabia. E ela também dormiu de valete. Sem traí-lo. Apenas colocando seus óculos no lado oposto dos óculos do novo amigo. Então ela foi arrancada do tabuleiro. Já não podia escolher maridos. Carregava o peso de ser mulher e artista. Blima Bracher
E eu que 'thanks God" vivi para ver o conceito Mandraka influenciar de novo a…
Ela a beijou como a extensão de sua própria carne: tenra, macia, suave, sem pelos…
No meu batuque, se não entro eu, tu não vai entrar Vila Rica de pulsos…
Porque insistem, velhas pedras, a me sustentarem o corpo? Porque trouxeram-me os tempos de volta…
Quando o conheci, ele já era um senhor de meia idade. Eu, uma menina recém…
Lendas urbanas de BH No alto de um descampado havia uma kafua, onde morava uma…