Crônica doida para Ariano Suassuna - Blima Bracher
Blima Bracher

Crônica doida para Ariano Suassuna

Crônica doida para Ariano Suassuna

Nonato tá fuxicando Barreado.
Traduzindo no melhor “arianosussuanês”:: meu vizinho chamado Nonato está bulindo ( mexendo) com um boi bravo, chamado Barreado ( devia defecar muito…)
Às vezes, é bom ficar doente pra assistir ao reprise de entrevistas à tarde. Entrevista de Ariano Suassuna em 2007.
Pode isso? Em plena tarde? Pra curtir Suassuna a gente inventa febre… Canalhice das bravas. Canalhas não tem sexo. São as canalhas, os canalhas. Canalhas fazem escola. Mas são sempre canalhas. E eu aqui, em plena quinta. Alguém me dê um soro de vida na veia. Porque eu, e não o resto da humanidade? “Pega numa enxada”, diria meu bom avô português.Só que, às vezes, a caneta pesa mais que a enxada. Agora entendo porque Vô Vasco me ensinou a manusear o ancinho. Tudo que queria agora era a coluna ereta, pra varrer meu quintal.
A arte é tão linda. Precisa escoar. Preciso drenar esta veia. Pulsando? Como vem fáceis as palavras… Mas minha censura me breca. Pulsando, não dá. Então, escreve mais tarde. Escrever é para os gênios. E você não passa de uma qualquer.
Mas Oxente, falando nele, Ariano, lembro-me dele falando sobre um rapaz que lhe fizera uma canção em homenagem. E morria de rir ao repetir; “Rutherford,,, Rutherford, Bohr”… e mexia a cabeça como guitarra.
Carne moída na geladeira. Playing cooking is good for
Meu amor pulsa no peito alvi-negro.
Botei o Galo na roda…
Galo é linguagem universal. E ponto. “”Oxente, eu gosto é de gente doida. E não troco meu “Oxente “pelo seu “ok”., visse?””

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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