Arte

Quando os mestres se encontram

Ambos tem cabelos ao vento, são cultos e tem energia ligada no 550 kw. O mestre das cores, Carlos Bracher, e o maestro das guitarras, Toninho Horta trocaram faíscas de arte ao se encontrarem em Ouro Preto no Hotel Boutique Pouso do Chico Rey. Toninho, na cidade em função do Festival de Música Estrada Real. Antônio Maurício Horta de Melo nasceu em Minas Gerais no ano de 1948. Compositor, instrumentista, e arranjador, fez parte da geração de músicos do Clube da Esquina, com trabalhos como Lô Borges, Milton Nascimento, Wagner Tiso e Beto Guedes. Foi eleito pela revista britânica “Melody Maker” como um dos 10 melhores guitarristas do mundo em 1977 e 1978. E ganhou o ” Oscar da Musica”, o prêmio Grammy Latino.

Bracher, também é um autodidata, mineiro, nascido em Juiz de Fora. Reside em Ouro Preto onde tem o http://@ateliecasabracher. Bracher foi o mais jovem artista brasileiro a ganhar o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, do Salão de Arte do Rio de Janeiro, indo para a Europa onde teve atelier em Paris, próximo a Notre Dame e tambem em Monssaraz, Portugal. Também foi agraciado com o Prêmio, o grande artista brasileiro, João Cândido Portinari. Foi considerado pela crítica como um dos dez maiores artistas do Brasil, na década de 80, junto com Tomie Ohtake.

Antes do show, na http://@casadaopera, Toninho foi até o atelier de Bracher e lá, ao som do compositor russo Rachmaninov, foi capturado pelos traços e pinceladas na tela de Bracher.

Depois, no show, Toninho foi ovavionado pelo público, contando histórias e memórias, e perguntando a Bracher qual era o bom vinho que tomou na casa do pintor. Um enconyro de gênios.

Blima Bracher

Blima Bracher é jornalista, formada pela UFMG e Engenheira Civil. Trabalhou doze anos em TV como repórter e apresentadora na Globo e Band Minas. Foi Editora da Revista Encontro e Encontro Gastrô. Escritora, cineasta e cronista premiada.

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