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“Não foi trote, meu filho sofreu tentativa de homicídio “

  • Ayrton Veras e sua mãe, Acsa Veras, durante depoimento online, prestado à Comissão de Direitos Humanos da CMOP – Foto: Reprodução/Youtube

Em reunião virtual ocorrida na tarde desta quinta-feira (27), o estudante Ayrton Carlos Almeida Veras, apresentou seu relato sobre o trote vivido no mês de agosto dentro da república federal Sinagoga, em Ouro Preto. Na presença da mãe, Acsa Regia Araújo Almeida Veras, o universitário denunciou os abusos cometidos pelos republicanos que, segundo ele, culminaram em seu estado de coma. Organizada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal, o depoimento do jovem e de sua mãe, que acompanhou o filho durante a hospitalização, será encaminhado para a Assembleia Legislativa (ALMG), Ministério Público (MPMG) e demais órgãos que possam contribuir na investigação.

O estudante foi extubado, e teve o coma revertido após o oitavo dia de internação. Além de excesso de alccol no sangue, o estudante teria sido obrigado a ingerir condimentos fortes e pode ter sido abusado de outras formas que serão apuradas.

Acsa Veras, mãe da vítima, também prestou depoimento à Casa Legislativa. Ela explicou que tornou a história pública apenas no dia 19 de outubro de 2022, devido ao estado psicológico do filho. “Ayrton não queria nem ir à delegacia comigo, com vergonha”. A mãe afirmou ainda que o filho foi submetido a uma tentativa de assassinato: “Isso não é trote, é tentativa de homicídio, tentaram matar o meu filho sim”. A família vem sendo acompanhada por um advogado, em Ouro Preto, e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais. Com Agência Primaz, Isabela Vilela e #blimabracher Blima Bracher Com http://@blimabracher  #blimabracher

Blima Bracher

Blima Bracher é jornalista, formada pela UFMG e Engenheira Civil. Trabalhou doze anos em TV como repórter e apresentadora na Globo e Band Minas. Foi Editora da Revista Encontro e Encontro Gastrô. Escritora, cineasta e cronista premiada.

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