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Casa Bandeirista de Ouro Preto vira museu

Construída no século XVIII para receber os desbravadores paulistas para pouso e abastecimento dos tropeiros que percorriam os caminhos do ouro, época em que a região do distrito de Cachoeira do Campo também se desenvolvia economicamente na agricultura, a Casa Bandeirista foi declarada “Patrimônio Nacional” em 1963 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

As obras de restauração do casarão (que estava em ruínas) se iniciaram em 2012 e, após a readaptação, o espaço vinha sendo utilizado para reuniões e práticas culturais, como oficinas, workshops e trabalhos artesanais para a comunidade.

Em 2020, a Secretaria de Cultura e Patrimônio conseguiu recursos de medida compensatória de um empreendimento comercial na região para realizar a ambientação do espaço, com mobiliário de época e historiografia, criando uma exposição de longa duração.

Segundo o idealizador do projeto, o ex-secretário Zaqueu Astoni, “todo o museu está pronto e este foi desenvolvido sem ônus para o município, com recursos obtidos junto a uma medida compensatória. A parte histórica receberá uma expografia que evoca o período dos bandeirantes, as Cavalhadas, a formação do Distrito de Amarantina e sua importância pra Ouro Preto. O anexo da Casa Bandeirista receberá todos os equipamentos para se tonar um espaço multiuso, com auditório completo, cadeiras, mesas, computador, televisor, Datashow e sonorização. Ainda será instalado um outdoor na rodovia convidando as pessoas a conhecerem o espaço”.

De acordo com o museólogo responsável pela exposição permanente e servidor do Município, Hudson Augusto Silva, a exposição de longa duração, contará um pouco sobre a história e as origens de Minas Gerais, Ouro Preto e Amarantina.

Além do mobiliário de época, a Casa Setentista receberá uma imagem de São Gonçalo de mais de 300 anos vinda de Portugal e um oratório mineiro setecentista, para enriquecer o acervo e valorizar a cultura, além de ser um incentivo para desenvolver e fomentar o turismo no distrito de Amarantina.

Foto: Casa Setentista receberá uma imagem de São Gonçalo de mais de 300 anos vinda de Portugal. Divulgação Secretaria de Patrimônio.

Superintendência de Atos, Chancelaria e Memória Departamento de Comunicação (31) 3559-3286

Blima Bracher

Blima Bracher é jornalista, formada pela UFMG e Engenheira Civil. Trabalhou doze anos em TV como repórter e apresentadora na Globo e Band Minas. Foi Editora da Revista Encontro e Encontro Gastrô. Escritora, cineasta e cronista premiada.

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