Animais abandonados: o que fazer? - Blima Bracher
Blima Bracher

Animais abandonados: o que fazer?

Adote um ccãozinho na quarentena. Deixe ração e água nas ruas

Em tempos de pandemia, animais de rua clamam por solidariedade. Muitas pessoas que não tem conhecimento ainda não sabem, mas é preciso deixar clao que eles não transmitem o Covid-19. Segundo o comitê científico e de saúde única da WSAVA (Associação Mundial de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais) e a OMS (Organização Mundial da Saúde), não há evidências de que animais de estimação (cães e gatos) possam ser infectados pelo novo coronavírus ou transmitir a covid-19. A recomendação é de que coloquem próximos a suas casas , potes com ração, comida e água .

Um cachorro sadio abrigado em uma casa pode viver em média 17 anos. Nas ruas, essa expectativa de vida chega a ser três vezes menor. Os perigos são muitos. Sozinhos e sem proteção, eles estão sujeitos a atropelamentos, agressões, doenças, envenenamento e agora, nesse período de pandemia do coronavírus, também a morrerem de fome, já que com os restaurantes e bares fechados, diminui consideravelmente a chance de serem alimentados.

A Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) de Ouro Preto está atendendo somente os casos de urgência, que são os de atropelamento, enfermidade muito grave, ou fêmeas com filhotes na rua.

A UVZ não abriga os animais como era feito anteriormente. Os animais que são recolhidos são vacinados, vermifugados e castrados. Após a esterilização, ficam disponíveis para a adoção por 30 dias. Caso não seja adotado, o animal volta para o local de origem do recolhimento.

A solicitação de atendimento emergencial na Unidade de Vigilância de Zoonoses está sendo feito pelo telefone 3559-3294, no horário de 9h às 15h. Caso não more em Ouro Preto procure o telefone da seção de zoonoses de sua cidade. Outra boa alternativa e8 fotografar e colocar em redes sociais. Mau trato é crime.

Em tempos de isolamento social, adotar um cãozinho pode trazer muita alegria e ser terapêutico para as familias

Seja solidário

Quantas vezes você já cruzou com um cãozinho ou gatinho faminto na rua? Andar com saquinhos de ração sempre na bolsa, mochila ou no carro é uma ótima forma de aliviar a fome desse animalzinho. Sempre que possível, ofereça também água fresca. Denuncie maus tratos e agressores. Eles são céu.inosos.

Foto: Animais de rua em Ouro Preto. Crédito: Wellington Silva.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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Walter Chagas Jr

Fico indignado com pessoas que frequentam igrejas e grupos de oração e o escabal a cinco e depois pega o animal de estimação que foi criado em casa desde filhote e joga-o na rua como se fosse mercadoria estragada ou descartavel. É o hipócrita padrão universal.

Seria bonito se eles fizessem isto com os seus próprios filhos, caso um apareça com covid-19 né…

Marcelo Neri

Isso mesmo, não existe uma política pública voltada pra diminuir a população de cães nas ruas.

Camilo Silva

Animais não são brinquedos e nem mercadoria, maus tratos são crimes.

RFneto

Porque pobre tem que ter tanto cachorro?
Cachorro só serve para dar despesa, trabalho e incomodar vizinho.
Aí a pobraiada descarta a cachorrada desse jeito aí.
Ei, donos de cachorro, VTNC!

Ha wampf!

Sugestão simples e prática: vala profunda, gasolina e pau de fósforo. E junte todos essas desgraças que ficam latindo dia-e-noite sem parar, defecando e urinando em tudo é lugar e transmitindo doenças. Talvez sem estes “seres humanos”, como diria o “sábio”ex-ministro do trabalho, as pessoas conseguissem relacionar-se melhor. Porém, após a onda mundial da quebra de patentes farmacêuticas, o “mercado” patrocinou esse absurdo que é a petmania, a ponto de ontem, em plena quarentena, um bando de irresponsáveis comemorava o aniversário de uma “cachorrinha” em plena Praça Alasca, no Sion. Viva o Planeta dos Macacos!!!