Lavras Novas possui um dos conjuntos arquitetônicos mais antigos de Ouro Preto, de acordo com o dossiê de tombamento, a ocupação no distrito remonta ao final do século XVII. A vila surgiu durante o período de exploração aurífera quando surgiram os primeiros núcleos urbanos.
O dossiê de tombamento de Lavras Novas é um documento de 400 páginas que faz o levantamento e estudos sobre o distrito. O trabalho foi realizado em conjunto entre a Prefeitura de Ouro Preto, representada pelos técnicos do departamento de Supervisão de Proteção e Pesquisa do Patrimônio Cultural e Natural (PROPAT), do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural e Natural de Ouro Preto (COMPATRI), da equipe técnica da empresa contratada, Relíquias de Minas Consultoria Cultural e da sociedade civil organizada, os moradores e representantes de grupos sociais do distrito de Lavras Novas. A comunidade do distrito submeteu em 2019 o pedido de tombamento da vila.
O perímetro a ser tombado no distrito compreende a região da Rua Nossa Senhora dos Prazeres; Rua dos Rouxinóis; Rua Oscar Rocha; Beco dos Canários; Rua da Fonte; Rua do Campo; Rua do Chá; Praça Pedro Fernandes Marins; Rua Antônio de Jesus Gomes (Beco do Cemitério) e Rua das Trilhas
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