Em Ouro Preto

“Savassinha” de Ouro Preto: mudanças para o bem comum


Solucionar conflitos que impactam no bem comum também é uma responsabilidade da atual gestão, por isso na tarde do dia 30 de março, representantes do poder público e comerciantes estiveram na Prefeitura para realizar a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta, conhecido como TAC da Bauxita.
O documento em questão prevê uma série de adequações aos comércios do local conhecido como Savassinha, uma alusão ao bairro belorizontino famoso pela sua quantidade de bares. Assim como o seu homônimo mais famoso, a Savassinha ouro-pretana tem sido foco de grandes aglomerações já que atrai grande parte do público jovem da cidade. Entre as principais mudanças previstas na TAC estão o compromisso dos comerciantes no encerramento das atividades até as 00h:00min, junto com a dispersão do público, providenciar a regularização dos estabelecimentos junto aos órgãos responsáveis, requerer com prazo máximo de 10 dias a utilização de passeios e vias públicas, além de se responsabilizarem pela higiene e segurança dos locais, respeitando também a faixa livre de dois metros da calçada, conforme já dispõe o código de posturas.
A criação desse documento foi possível através de reuniões da atual gestão com os moradores e empreendedores do bairro Bauxita, que tinham como objetivo criar soluções que possibilitassem o bem-estar dos moradores, bem como a continuidade do entretenimento e da geração de emprego e renda proveniente dos bares.
O prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo, falou sobre o TAC como uma conquista. “Somos uma cidade quem tem vocação para realizar festas, e o que vemos aqui são pessoas que estão certas por querer paz e sossego e pessoas que também estão com a razão por querer promover seus estabelecimentos, então, a única maneira de compatibilizar isso seria por meio do diálogo, promovendo a construção de entendimento entre ambos os lados”. Foto e informações Ascom

Blima Bracher

Blima Bracher é jornalista, formada pela UFMG e Engenheira Civil. Trabalhou doze anos em TV como repórter e apresentadora na Globo e Band Minas. Foi Editora da Revista Encontro e Encontro Gastrô. Escritora, cineasta e cronista premiada.

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