Bracher ao vivo: painel retrata transição da capital de Ouro Preto para BH - Blima Bracher
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Bracher ao vivo: painel retrata transição da capital de Ouro Preto para BH

Carlos Bracher

Performance de  pintura do  painel “Belo Horizonte, Cidade da Cultura – Pampulha, Patrimônio Cultural da Humanidade”

O evento  inclui a participação do Quarteto Baltazar  e do dramaturgo e ator Julliano Mendes.

Data: 23 de setembro – sábado

Horário: 15h30 às 17h30

Local: Igreja de São Francisco de Assis, Ouro Preto (MG).

Entrada Franca

O painel concebido por Carlos Bracher terá formato tríptico, composto por duas  telas de 3 metros de altura por 5 metros de largura. Ao centro, uma tela de 3 metros de altura por 7 de largura, somando mais de 50 metros quadrados.

Todo o processo criativo será documentado em fotos e vídeos.

O projeto tem o patrocínio da Cemig, a Companhia Energética de Minas Gerais, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, Conta com a chancela da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, a Secult.

A obra, foi inspirada na transferência da capital de Minas Gerais, da antiga Vila Rica para Belo Horizonte.  A cidade projetada para ser uma referência, a partir do traçado urbanístico de Aarão Reis, foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897.

A ideia é que parte do processo criativo deste Painel Instalação seja aberto ao público, que poderá acompanhar o trabalho do artista em alguns momentos específicos.

O Painel vai compor o acervo do Circuito Cultural Praça da Liberdade, e, desta forma possa ser visitado pela população local e por turistas.

O painel vai ser mais uma das atrações culturais e artísticas do complexo, composto pelo Memorial Minas Gerais (Vale); o Museu de Mineralogia (Gerdau); o Centro Cultural Banco do Brasil; a Casa Fiat de Cultura; a Biblioteca Luiz de Bessa; o Centro do Patrimônio Cultural Cemig;  e em breve a Pinacoteca Cemig Minas Gerais.

Carlos Bracher foi o artista brasileiro vivo que mais recebeu visitantes em sua mostra individual, que percorreu os CCBB’s Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, além da Usiminas, em lpatinga; tendo a mostra “Bracher: Pintura & Permanência” sido visitada por quase meio milhão de pessoas.

Obteve o maior prêmio de arte do Brasil: o Prêmio de Viagem ao Estrangeiro, do Salão Nacional de Belas Artes do Rio, de 1967, através do qual permaneceu por dois anos na Europa em estudos e viagens.

Ganhou o Prêmio Hilton de Pintura, em 1980, da Funarte, como um dos dez artistas que mais se destacaram no Brasil na década de 1970, ao lado de Siron Franco, João Câmara, Tomie Ohtake, Cláudio Tozzi e Maria Leontina. Recebeu o título de Doutor Honoris Causa, pela UFOP, em 2009, honraria concedida até hoje, a ele e a Milton Nascimento.

“Encontrei-me com Minas Gerais através da pintura de Carlos Bracher. É o maior elogio que, de coração, lhe posso fazer. Viva Minas.”

Carlos Drummond de Andrade

Cemig: a energia da cultura

A Cemig é a maior incentivadora de cultura em Minas Gerais e uma das maiores do país.

Ao longo dos seus 70 anos de fundação, a empresa investe e apoia as expressões artísticas existentes no estado, por meio das leis de dedução fiscal estadual e federal, de maneira a abraçar a cultura de Minas Gerais em toda a sua diversidade.

Além de fortalecer e potencializar as diferentes formas de produção artística e cultural no estado, a Cemig se apresenta, também, como uma das grandes responsáveis por atuar na preservação do patrimônio material e imaterial, da memória e da identidade do povo minero.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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