Em Ouro Preto

Museu Boulieu lança programação cultural do ano

Imagem: Neno Vianna/ PMOP
“Aqui está a história de amor de um casal pelas artes, pela fé e por Ouro Preto”. É assim que o presidente do Museu Boulieu, Zaqueu Astoni, descreve o lugar. Nessa quarta-feira (14), a instituição, localizada no Centro da cidade Patrimônio da Humanidade, celebrou três anos de funcionamento e lançou a programação dos próximos meses. A Prefeitura de Ouro Preto é uma parceira.

Com atividades educativas e de entretenimento, que aproximam o público da história e da cultura, o Museu Boulieu é muito mais do que um espaço para exposição de peças antigas. “Aqui é uma casa de arte que está em constante movimento”, afirmou a diretora-presidente do Instituto Cultural Aurum, Edneia Araújo.

Para ela, esse é o segredo que aproxima a população. “Estamos conseguindo que o ouro-pretano frequente a casa e tenha o sentimento de pertencimento”, destacou. Anualmente, cerca de 50 mil pessoas visitam as exposições e frequentam os eventos promovidos no museu. Desde 2022, 13 mil crianças e adolescentes realizaram oficinas sobre temas variados.

Programação

Música, exposições, apresentações e debates são algumas das atrações previstas na programação para os próximos meses. Em destaque, o “Arraial Boulieu”, que acontece em junho; os concertos com a Orquestra Jovem de Ouro Preto; o festival “Os Sons do Brasil”, com pluralidade de estilos musicais; e o “Sílabas e Sons”, que tem novas edições em outubro e novembro.

Além dos eventos abertos ao público, tem novidade no “Cardápio de Oficinas”: projeto educativo ofertado por agendamento. Escolas podem inscrever turmas para experiências individuais e coletivas de aprendizado, correlacionadas com os conteúdos escolares. Entre as opções: customização de roupas, produção de caderno utilizando técnica japonesa e exploração de linguagem não verbal para a comunicação.

Sobre o museu

Com um acervo de mais de 2 mil peças da coleção do casal Maria Helena e Jacques Boulieu, o “Museu Boulieu – Caminhos da Fé” reúne relíquias de variadas regiões do mundo nas quais se projetou a cultura ibérica, levada pelos navegadores e conquistadores portugueses e espanhóis.

Texto: Marília Mesquita

Revisão: Victor Stutz

Blima Bracher

Blima Bracher é jornalista, formada pela UFMG e Engenheira Civil. Trabalhou doze anos em TV como repórter e apresentadora na Globo e Band Minas. Foi Editora da Revista Encontro e Encontro Gastrô. Escritora, cineasta e cronista premiada.

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