Na última sexta-feira (02), aconteceu, na Praça Tiradentes, a abertura da exposição “Já Raiou a Liberdade”, em comemoração aos 200 anos da Independência do Brasil. Com assinatura de Luís Sardá, designer renomado por seus projetos expográficos, a exposição foi inaugurada em Ouro Preto, berço da Inconfidência Mineira, um dos movimentos precursores da independência do país. A cerimônia de inauguração teve a presença do prefeito de Ouro Preto, Ângelo Oswaldo, e de importantes nomes do setor cultural mineiro como o Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas Oliveira, e o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis. Também estavam presentes os representantes dos municípios que também receberão o projeto, e membros das empresas patrocinadoras.A programação do evento contou com apresentação da Orquestra Sinfônica da Polícia Militar, com repertório composto por músicas exclusivamente brasileiras com destaque para as composições do artista Alberto Nepomuceno. A orquestra também prestou homenagem a Dom Pedro I que, além de imperador, foi compositor, tendo como uma de suas obras o Hino da Independência do Brasil, composto por Dom Pedro I.
Exposição
O prefeito Angelo Oswaldo (PV) falou sobre a importância da inauguração da exposição na cidade e do protagonismo da antiga Vila Rica no processo de emancipação da Coroa Portuguesa: “Independência que começou aqui nesta praça [Tiradentes] onde foi esquartejado Felipe dos Santos, em 1720, e que foi exposta a cabeça de Tiradentes em 1792”.
Após o pronunciamento dos convidados, a estrutura em forma de domo, localizada em frente ao Museu da Inconfidência, foi aberta ao público. Apresentando, em ordem cronológica, a história da Colônia Portuguesa dos anos de 1500 a 1822, a exposição chama a atenção do público para o teto com o abaixar das luzes e o início da projeção audiovisual: em mosaicos de imagens, efeitos sonoros e a perspectiva 3D de algumas imagens, levando o visitante a uma imersão na história brasileira.
Além das datas e eventos marcantes, a exposição destaca também importantes figuras do cenário cultural brasileiro, com nomes como Gilberto Gil e Caetano Veloso, o ativista indígena Raoni Metuktire, e as escritoras Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo, estampados nas paredes do domo. Com Isabela Vilela Ag. Prima e fotos Ane Souz
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