Em Ouro Preto

Ex-aluno da UFOP, Otávio Luiz Machado, divulga pesquisa sobre a vida universitária em Ouro Preto

Ex-Aluno destaca pesquisa sobre vida universitária da UFOP em Seminário sobre patrimônio cultural universitário na USP.

A história da UFOP vem sendo devidamente estudada pelo ex-aluno Otávio Luiz Machado há cerca de vinte e cinco anos. Como forma de divulgar e de aprimorar os conhecimentos sobre a temática, o autor vem participando de diversas atividades científicas e culturais para promoção da pesquisa intitulada “Ouro Preto Patrimônios”. Durante o 3º Seminário Patrimônio Cultural Universitário (que foi promovido pelo Centro de Preservação Cultural/Casa de Dona Yayá, órgão da Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária da Universidade de São Paulo USP e aconteceu entre os dias 3 e 6 de setembro de 2024), a vida universitária da UFOP ganhou espaço em uma das mesas-redondas intitulada “Morar e comer: cotidiano universitário e práticas culturais”. A fala de Renato Cymbalista tratou da moradia da USP, tendo como foco o conjunto de moradias conhecida como Crusp. Eder Malta tratou da singularidade das repúblicas de Ouro Preto, enquanto Otávio Luiz Machado apresentou dados sobre a tradição dos bandejões no conjunto das universidades brasileiras, dando destaque para o REMOP e o Restaurante do Campus em Ouro Preto. Com a mediação da mesa por André Frota Faraco, o mesmo fez apontamentos sobre as falas e sintetizou experiências de salvaguarda de patrimônio importantes para nossas instituições. Como um dos símbolos universitários importantes para Ouro Preto, o autor Otávio Luiz Machado (ex-aluno da República Aquarius e mais conhecido como Jaka), então fez questão de expor a bandeira da República Aquarius na mesa que participou. Muitos dos dados apresentados por Otávio são parte do Ponto de Cultura Acervo Otávio Luiz Machado, que reúne um importante trabalho sobre memória e patrimônio cultural. O evento foi importantíssimo para destacar a riqueza do patrimônio cultural universitário brasileiro, além de fortalecer os trabalhos em execução nesse campo do conhecimento.

Blima Bracher

Blima Bracher é jornalista, formada pela UFMG e Engenheira Civil. Trabalhou doze anos em TV como repórter e apresentadora na Globo e Band Minas. Foi Editora da Revista Encontro e Encontro Gastrô. Escritora, cineasta e cronista premiada.

Ver Comentários

  • Acho que falta o café da manhã no RU, há muita diversidade e o sistema das repúblicas para os bichos é humilhante e desnecessário. Deveria ter mais apoio psicológico ao aluno.

    • CONCORDO PLENAMENTE.
      Pra mim o tratamento dos bichos nas repúblicas federais é REPUGNANTE e a universidade fecha os olhos pra isso.
      Vou aproveitar que estamos no setembro amarelo pra destacar que as situações a que são submetidos geram complicações para muitos em termos de saúde mental, o que jamais deve ser negligenciado.

      • Concordo plenamente, muitos são obrigado a praticarem o consumo abusivo e obrigatório de bebidas alcoólicas chamados lavadros ( que é nada menos que pinga pura) isso para os calouros chamados de bicho, se negarem não são aceitos nas republicas, isso é humilhante para quem foi educado e orientado que álcool não combinam com estudo, mas infelizmente o órgão que deveria fiscalizar isso não funciona, sei que todas sem exceção praticam esse absurdo, espero que nas palavras desse ex-aluno venha dizer a respeito desse ato ou melhor abuso dos veteranos

    • Famosos pensionistas! Kkk tem nada disso, todos são muito bem tratados, é tanto que as repúblicas estão cheias e as pensões de Mariana que n tem hierarquia e um mínimo de respeito com o próximo estão vazias. Fatos falam mais que discurso!

    • Tá enganada. A vida nas repúblicas é maravilhosa e muito importante pra vida profissional. Normalmente quem reclama é porque morou em pensões.

  • Como ex Aluno da UFOP, com mais de 25 anos de formado, reconheço a importância que a moradia estudantil (Repúblicas), e as unidades de alimentação estudantil (Restaurantes Universitarios) tiveram um impacto muito positivo na minha formação acadêmica e profissional.

  • Embora não tenho lido o material preparado pelo Otávio, não tenho nenhuma dúvida quanto a importância das repúblicas e dos restaurantes. Se não vejamos: algumas repúblicas existem faz mais de 100 anos; a república que morei, tem mais de 70 anos, e por lá já passaram mais que 100 estudantes. Os restaurantes ajudam, muito, no congraçamento dos estudantes.

  • Não é de hoje que esse cidadão tá nessa. Parou no século XX, coitado.
    É só trote, overcose, suic1dio, humilhação, abus0 sexu4l, racism0, tudo de pior reunido nesses lugares. Sempre tem esse marketeiro tentando defender o absurdo kkk

  • Pra mim o tratamento dos bichos nas repúblicas federais é REPUGNANTE e a universidade fecha os olhos pra isso.
    Vou aproveitar que estamos no setembro amarelo pra destacar que as situações a que são submetidos geram complicações para muitos em termos de saúde mental, o que jamais deve ser negligenciado.

    • Álvaro, seja honesto. Você, assim como a comunidade estudantil de Ouro Preto sabem que as repúblicas federais aboliram os trotes e outros tratamentos questionáveis, que ainda ocorrem em outras universidades. O fato de serem propriedades da universidade impõe um regramento que não permitiria a continuidade os trotes. Porém o aprendizado social e apoio na inserção no mercado, ações de solidariedade amplamente conhecidas (sem divulgação) ainda continuam. Não é exagero que nos consideremos uma família. Esse modelo deveria ser reproduzido inclusive em outros setores da sociedade. Talvez não seja fácil entender pra quem está de fora, o que não exime ninguém da responsabilidade com a verdade.

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