Bicentenário da Independência e Homenagem a Aleijadinho - Blima Bracher
Blima Bracher

Bicentenário da Independência e Homenagem a Aleijadinho

Retabulo da igreja de São Francisco de Assis. Releitura de Aleijadinho, por Carlos Bracher

Independência e pré-homenagem a Aleijadinho

A Prefeitura de Ouro Preto já está organizando algumas ações para a comemoração do Bicentenário da Independência – Brasil 200 anos, com planos para iniciar em setembro deste ano. Também está sendo preparada uma pré-homenagem a Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, por meio de uma composição musical intitulada, “Ópera Aleijadinho” em que será contada a história do nosso maior representante do barroco mineiro (1738-1814), nascido na antiga Vila Rica, hoje Ouro Preto.

O encontro foi na sexta-feira (5), na Casa de Gonzaga, e envolveu o secretário Municipal de Turismo, Rodrigo Câmara, a secretária Municipal de Cultura, Margareth Monteiro, a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop) e a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, da Fundação Clóvis Salgado, representada por Luciana Salles.

Ainda em fase de produção, o projeto está sendo pensado a partir da ópera que é uma produção da Fundação Clóvis Salgado. Para isso, haverá um elenco bem estruturado, a participação de alguns personagens literários e projeção de imagens para contar a história, que será conduzida pelo fundo musical da Orquestra Ouro Preto.

Rodrigo Câmara fala sobre o objetivo e importância da realização: “a gente pretende impulsionar as apresentações artísticas e culturais que Ouro Preto apresenta e fazer um projeto que também abrace a semana do Aleijadinho, que acontece em novembro desse ano. E esse projeto obviamente gera um impacto direto no que diz respeito à nossa economia, hotelaria e turismo, como um todo, e esse é um dos principais projetos a ser tratados para esse ano e tem relevância internacional”.

De acordo com Luciana Salles, diretora cultural da Fundação Clóvis Salgado, essa parceria é vista com grande importância. “A ópera envolve compositores contemporâneos (André Cardoso e Ernane Aguiar) e isso é uma demanda do setor, ou seja, a realização de títulos que sejam de autores contemporâneos e inéditos, e isso ajuda muito à Fundação a cumprir a sua missão pública”. Capa; Retabulo da Igreja de São Francisco de Assis por Carlos Bracher

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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