Maria Esther Maciel é de Patos de Minas e é a mais nova confreira eleita para a Academia Mineira de Letras. Ela teve 35 votos , o que significa unanimidade entre os confrades.
Filha do ex-vereador João Ricardo e de Eumênia Maciel, Maria vai ocupar a cadeira número 15, que já foi ocupada pelo cronista Moacyr Andrade, o jornalista Odair de Oliveira, o Desembargador Hélio Armond Werneck Côrtes e também pelo advogado, político, jornalista, professor e cientista político Bonifácio José Tamm de Andrada, falecido em janeiro deste ano. O fundador foi Dilermando Cruz e o patrono Bernardo Guimarães.
Maria Esther tem 15 livros publicados em diferentes gêneros literários e professora e pesquisadora na área de literatura.
Leia mais sobre o currículo de Maria Esther Maciel:
Professora titular de Teoria da Literatura e Literatura Comparada da Faculdade de Letras da UFMG, nos níveis de graduação e pós-graduação, até 2018, Maria Esther Maciel atualmente é professora colaboradora da Pós-Graduação em Teoria e História Literária da UNICAMP. Possui mestrado em Literatura Brasileira pela UFMG (1990), doutorado em Literatura Comparada pela mesma instituição (1995), pós-doutorado em Cinema pela Universidade de Londres (1999/2000) e em Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (2012/2013). Foi Professora Residente do IEAT – Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares da UFMG (2009/2010).
Criou e coordenou, na FALE/UFMG, o Núcleo de Estudos LatinoAmericanos (NELAM) e o núcleo TRANSVERSO – Criação e Estudos Poéticos. É pesquisadora nível 1-C do CNPq, tendo desenvolvido, desde 2007, 5 projetos de pesquisa, com Bolsa de Produtividade em Pesquisa.
Atuou como professora/pesquisadora visitante nas seguintes universidades estrangeiras: University of London (Queen Mary College), Nottingham Trent University (Theory, Culture & Society Centre), École Normale Supérieure (Département de Philosophie) e New York University (Department of Spanish and Portuguese Languages and Literature). É professora colaboradora do curso de Maestría en Literaturas de América Latina de la Universidad Nacional de San Martin (Buenos Aires, Argentina).
Publicou 15 livros autorais em diferentes gêneros literários, além de ter organizado 5 obras e coorganizado 3. Foi finalista de vários prêmios literários: Prêmio Jabuti, Prêmio São Paulo de Literatura, Prêmio Portugal Telecom de Literatura e Prêmio Oceanos. Recebeu, com O livro dos nomes (Companhia das Letras, 2008), menção especial no Prêmio Casa de las Américas 2009.
Foi colunista do caderno Cultura do jornal Estado de Minas (2011-2014) e, desde 2012, é colaboradora do caderno Ilustrada da Folha de S. Paulo. É idealizadora e diretora editorial da revista Olympio – Literatura e Arte. Coordena a Tlön Serviços Literários, criada em 2019 e voltada para trabalhos de edição, consultoria literária, revisão e tradução.
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